Saudações Vascaínas
caros leitores, é com um enorme prazer que recebi o convite da equipe do Gang
do Bacalhau para escrever uma coluna sobre o nosso amado e querido Vasco da
Gama. Acompanhei o crescimento deste blog e fiquei realmente honrado de poder passar
um pouco da minha visão sobre os acontecimentos do nosso clube. Farei uma breve apresentação pessoal, até para
nos familiarizarmos um pouco mais:
Meu nome é
Andy Allah, tenho 25 anos, estou cursando o terceiro período de jornalismo pela
faculdade da FACHA, repórter do site Jogada Ensaiada, sou
vascaíno, torço para o Liverpool (ING), sócio do clube, salgueirense e um
apaixonado por futebol. Sem mais delongas, vamos ao que interessa!
Copa São Paulo 2013
Sempre tive o
hábito de ver e ler o que acontece com a base da Colina, e por conta dessa
vivência, vou emitir a minha opinião
sobre o que ocorreu e o futuro da nossa garotada.
Como todos
nós sabemos,nesta quarta-feira, fomos eliminados mais uma vez, na segunda fase
da Copinha, pelo ótimo time do Goiás, levando uma dolorosa goleada de 5 a 1. Sempre
após uma acachapante derrota, algumas questões vêm à tona: É o fim do mundo? A
base não presta? O treinador não serve para a função? Não, não e não.
Respondido, mas agora vou dizer o porquê:
É o fim do mundo?
Sem desespero
galera, fomos para a Copa São Paulo sem oito jogadores que figuravam
recentemente a equipe sub-20. Perdemos para a seleção, o goleiro Jordi e o
zagueiro Luan, este já integrado ao time principal, assim como os demais; Jomar, Dieyson, os meias Guilherme Costa,
Marlone e John Clay, além do atacante Romário. Vamos combinar, desestrutura qualquer
trabalho. No jogo ainda tivemos a perda, logo no início da partida, do goleiro
reserva Gabriel Felix, que vinha agarrando bem.
Foram muitas
mudanças! Aliada a má sorte de encarar uma forte equipe do Goiás, rápida e
muito ofensiva, deu no que deu, éramos apenas francos atiradores.
Está certo que o torcedor vascaíno sempre vai
querer ver o clube brigando pelo título, até se for um torneio de peteca, mas
nas categorias de base, o que importa mesmo, mais do que a vitória, é o
desenvolvimento e aprendizagem dos garotos, essa é a melhor parte, eles ainda
podem aprender! Coisa que dificilmente acontece nos profissionais.
A base não presta?
Prefiro valorizar os poucos destaques deste
torneio, do que ficar batendo e generalizando os de menos brilho. Três me
chamaram mais atenção; O lateral direito Richard, mais pela forma diferenciada
com que bate na bola, laterais com esta características estão cada vez mais em
falta.
O veloz Marquinhos,
arisco, precisa melhorar o seu temperamento, não está pronto, mas se bem
trabalhado, pode nos dar muitas alegrias ainda.
E o melhor
que vi, foi o meia de 16 anos. Matheus Índio, impressionou a forma como
dominava o setor, mesmo com a pouca idade é um clássico meia, dos quatro gols
que o Vasco fez, ele teve participação em três.
O treinador
não serve para a função?
Vamos com
calma também, o Sorato tem menos de seis meses no cargo, herdou uma herança maldita
da turma do Galdino e sem falar que a geração do ano de 1992 (Marlone & Cia),
subiu para o profissional. Confesso que não gostei da forma com que escalava o
time, jogando com três volantes e isolando o Índio na armação, deixando o promissor
atacante Yago no banco, mas vamos dar um crédito ao herói de 89
Notícia de ultima hora
Segundo
informações colhidas pelo twitter do atacante cruzmaltino sub-17, Caio Monteiro, o
lateral-direito Foguete, pode estar deixando o Vasco. Se confirmada, será a terceira
promessa a zarpar da Nau Vascaína, daquela geração de 96, que enchia os meus olhos.
Mosquito, atualmente no Atlético PR e Danilo no Santos, foram os outros. Restaram
agora o volante Baiano e o meia Matheus Índio.
Tudo isso
graças ao absurdo Mundial sub-15, celeiro de empresários, realizado em 2011, que
a diretoria de forma equivocada, aceitou liberá-los. Se por lei, um atleta tem
que completar 16 anos para assinar um contrato, desculpe, mas é burrice expor o
garoto antes do tempo e o Vasco está pagando a conta.
Finalizando:
Costumo dizer
que o futebol da base vascaína voltou para a era glacial, estamos partindo do
zero novamente. Agora com o Mauro Galvão e Sorato assumindo o comando técnico e um CT da base reformulado, acredito no resultado, mas a longo prazo. O período
industrial da colina ainda vai demorar, vamos ter paciência e acreditar. A
cobrança nas nossas joias só prejudicam
os garotos, que não tem culpa pelos erros dos adultos que lá estiveram.
Abraços.
Seja muito bem vindo amigo,é um grande prazer tê-lo com colaborador e colunista deste blog.
ResponderExcluirParabéns pela lucidez na coluna.SV.