Na segunda vitória seguida do time do Vasco nesse atual certame brasileiro, não se pode afirmar que não houve evolução com relação àquilo que, bem a pouco tempo, estávamos acostumados a presenciar. Se ainda falta qualidade em certos setores do time, ao menos temos, notoriamente, um time bem mais organizado do que outrora com o ex-treinador. No entanto e tal conforme já descrito em texto anterior, a entrada de Juninho no time divide com Dorival os méritos dessa melhora significativa, mas com o sentimento de que ainda falta muito o que melhorar, embora saibamos que, ao menos, possuímos um rumo agora, coisa que anteriormente nem possuíamos.
Com a ausência de maior qualificação técnica ao time, defendo a formação de uma equipe guerreira, com bravura para conseguir os resultados aliado ao mínimo de organização tática. É dessa forma que já vimos equipes até bem piores do que a nossa obter bons resultados. Pautando-se sobre tais argumentos, sigo a me questionar o que ainda faz jogadores como Pedro Ken e Éder Luís serem titulares de nosso time. Ainda que seja um dos defensores da volta de Dorival Júnior ao Vasco e a ele atribua metade dos méritos dessa tentativa de ressurgimento, é estranho que jogadores que foram relativamente bem em boa parte do ano e no meio da mediocridade no qual o time se encontrava não tenham tido maiores chances sob seu comando. Por exemplo, Dackson que, ao meu ver, o pouco que fez durante o ano, até então, já o credencia bem mais a uma vaga no time do que Pedro Ken, fraco, sem "sangue" e nada inspirado.
No caso de Éder Luís, em especial, vale a reflexão sobre o que esse moço quer, finalmente, de sua carreira profissional. Não possui mais a explosão ofensiva no qual possuía até o final de 2011 (sendo bem generoso com seu lado atlético), não consegue dar prosseguimento a uma jogada sequer, procura sempre os piores caminhos em campo e, na maioria das vezes, erra nas decisões entre chutar a gol, dar um passe ou, simplesmente, uma "deixadinha" de bola.
Reflexão semelhante cabe a Fellipe Bastos que, mesmo sem ser titular nesse time hoje, é de fato estarrecedor o quanto consegue ser displicente e presunçoso quando está em campo, não justificando de forma alguma sua aparente raiva após o gol de falta (algo que ainda faz vez ou outra) marcado perante o Internacional, há cerca de um mês atrás. Enquadra-se hoje, ao lado dos dois outros citados, nos exemplos do que o Vasco menos precisa para fazer seu time "rodar" com bravura, aliado ao mínimo de qualidade que ainda tem e à organização tática que, aos poucos, Dorival dá a um conjunto (?!) outrora desacreditado.
Entretanto, angustia o fato da dependência do time sobre Juninho. Por mais que saibamos de sua qualidade técnica e representação fidefigna do sentimento de resgate da autoestima e da autoconfiança a esse grupo, era notório que sua idade avançada seria um empecilho para que pudesse jogar todas as partidas, sendo poupado em algumas, tal como será nesse prélio de logo mais perante o Goiás. É bom que se lembre que o atual elenco vascaíno, se não é mais para cair para a segunda divisão, também não é para disputar nada mais do que uma vaga na zona da Copa Sulamericana em 2014. Mas será que esse pensamento conformista de tão somente evitar o segundo rebaixamento em nossa história é suficiente para nós?
E é sobre esse fato que reside, nesse momento, minha principal crítica. Em que pese o processo de eterna reconstrução no qual nós, vascaínos, já nos acostumamos a acompanhar, o Vasco precisa avançar mais e repor o tempo perdido. Apresentar resultados satisfatórios e que demonstrem que, ao menos, os horizontes tendem a clarear mais no futebol, já preparando um "salto de qualidade" ainda nesse campeonato, e não mais postergando as devidas melhorias para o ano seguinte. É esse o discurso que a torcida não mais aguenta: o por quê do eterno conformismo em nos preparar somente para o amanhã se podemos buscar a felicidade agora? O por quê não empreender esforços e buscar, desde já, a possibilidade de chegar-se à principal competição sulamericana - Libertadores - ao menos, já para 2014 e não para 2015? Pensando, dessa forma, na maior exposição de sua marca ao exterior e, com isso, em maiores receitas tanto de TV como de publicidade.
Portanto, para que o real desejo de todo vascaíno seja satisfeito, é necessário insistir no assunto a respeito dos ajustes providenciais. Juninho não atuará em todo jogo, então, precisamos urgentemente de um substituto à altura. Rodriguinho, do América-MG, poderia ser um bom nome e que faz tempo merece maior observação por parte de equipes grandes como o Vasco. Com o retorno de Fágner, falta consertar o lado-esquerdo da linha defensiva fornada por quatro homens. Yotún não me parece ser a melhor opção, tampouco Henrique, ainda muito "verde" para atuar entre os profissionais. A considerar a carência de bons nomes para essa posição no futebol brasileiro, Juan surge como uma opção interessante de resgate. Por sinal, mais um. E considerando que o Vasco é um clube que tem enraizado em sua história a capacidade de resgatar valores, poderia ser uma opção interessante.
No setor defensivo, caberia mais um zagueiro para compor a zaga com o promissor Rafael Vaz, esse que tem se demonstrado uma grata surpresa. Lúcio (que o Vasco tentou contratar em meados do ano passado) poderia ser o nome de peso e com a experiência que precisamos. Mas ainda que esteja em litígio com o São Paulo, só valeria a contratação se ainda pudesse atuar nesse campeonato, ou seja, se tivesse menos do que sete jogos podendo, assim, atuar em outro clube. Do restante do grupo, Nei, Renato Silva, Jomar, Luan, Sandro Silva, Guiñazu, Abuda, Wendel, Felipe Soutto, Montoya (tão logo esteja regularizado, se é que ainda poderá atuar nesse campeonato), Dackson, Marlone, Fábio Lima, André, Tenório e Willen podem compor uma base sólida para sustentar a "briga" pela disputa de posições mais dignas e mais perto do que é condizente para Vasco.
O fator goleiro
Em 1992, eu presenciei naquele campeonato brasileiro o Vasco perder a oportunidade de ir para a final em sucessivas falhas do goleiro Régis. E tudo porque Carlos Germano, o melhor disparado de todos que tínhamos no elenco, ainda era considerado imaturo para tanto, mas que foi justamente a solução tão logo o campeonato terminou e foi com ele que ficamos até o final daquela gloriosa década como titular.
Hoje, Diogo Silva tem tido suas oportunidades, na minha opinião, com justiça e levando-se em conta de que eu fui um dos torcedores dentre muitos a pedir-lhe uma oportunidade, tal a ineficiência de seus concorrentes diretos Alessandro e Michel Alves. Contudo, por mais que seja sob o meu ponto de vista o melhor disparado dentre os três, confesso-lhes que ainda não considero a ele como o goleiro que tanto sonho em ver na titularidade de nossa meta.
Na tentativa fracassada de repatriar o excelente Hélton ainda esse ano, a diretoria do Vasco tem dois caminhos a seguir: ou vai em busca de um goleiro no mercado interno dado o fechamento da "janela de transferências internacionais" ou arrisca-se a ficar com tais que já possuímos. Fazendo uma analogia com o ano de 1992 e a considerar a hipótese de Diogo Silva continuar falhando tal como nas últimas duas partidas -em que apesar de suas falhas vencemos os jogos - a opção mais coerente para Dorival passaria a ser o jovem Jordi, e não no retrocesso de se apostar novamente em dois que já demonstraram que passam bem longe de serem as soluções para o nosso gol.
Sem dúvida alguma, Jordi tem qualidade e ainda poderá ser nosso futuro camisa número um em campo. Se contra ele, no momento, pesa a imaturidade, ao seu favor tem seu belo desempenho defendendo no time de juniores. A questão de momento somente é: dar-lhe uma chance em caso de Diogo não corresponder ou ainda recorrer ao mercado, no que nos restou na série A ou até mesmo observando a série B?
"Fluxemburgo" abre horizontes
Afora a questão ideológica que, por razões de suas próprias trajetórias de conduta, considere que Flunimed e Luxemburgo têm MUITA coisa em comum, considero que não poderia haver algo tão benéfico para o Vasco a sua chegada às Laranjeiras.
Como todos já sabem, quem manda lá para "aquelas bandas" é quem tem dinheiro, no caso, Celso Barros, homem de negócios responsável por empreender o dinheiro de patrocínio de sua empresa no resgate de um clube que já estava quase fechando as portas ao final da década de 1990. Sua imposição por esse nome choca-se em cheio com as vontades de Peter Siensem e de Rodrigo Caetano em ter outro treinador a comandar o clube.
E é sobre esse último que os interesses do Vasco (bem como de grande parte da torcida) vêm de encontro com (mais uma) frustração desse profissional. Para quem conhece de futebol, Rodrigo Caetano possui muito menos visibilidade no clube da empresa do plano de saúde do que possuía no Vasco, além de não possuir a mesma liberdade para moldar o futebol à sua feição. Com seu contrato se encerrando ao final desse ano e unindo-se as suas veladas frustrações à vontade do Vasco através de seu "Presidente de fato", Cristiano Koehler, em tê-lo de volta à São Januário, não é nenhum devaneio considerarmos tal reconciliação a partir de janeiro de 2014. Em minha opinião, para o nosso bem, pois além de competente, tornou-se vascaíno pelo convívio e por conviver durante três anos de perto com nosso clube e nossa belíssima história.
O tempo se encarregará de elucidar essa "equação"...
Papo Vascaíno
Depois de tempos arquitetando a ideia, gostaria de informar-lhes que minha intenção, finalmente, fora satisfeita e que o programa "Papo Vascaíno" já encontra-se no ar! Iniciamos no domingo passado esse projeto, no qual sou coordenador e apresentador, que conta com apoio total do companheiro Márcio Santos e de boa parte dos membros de sua equipe do "Só Dá Vasco": eu, inclusive, ao lado de Carlos Gregório Júnior, Carol Canoa, Daniel Freitas, Eduardo Canellas, José Carlos Prata, Júlio César Teixeira e Matheus Alves. Compondo essa equipe bem eclética sob o ponto de vista de origens e regiões do Brasil, temos como componentes, também, Mauro Segadas (do Blog da Colina), Rafaela Fernandes (do site Vascalindas) e Henderson Dourado (ex-colaborador do SuperVasco e morador de Vila Velha, Espírito Santo), além de Raimundo Almeida, do grupo voluntário pelo projeto de Revitalização do entorno de São Januário.
A cada semana, estaremos sorteando um ouvinte ou leitor do SuperVasco (a quem, desde já, agradeço pela parceria, pelo apoio e pela divulgação do trabalho) para participar conosco, utilizando o recurso Hangout oferecido pela mídia social Google+. Para quem quiser se habilitar, inclusive, a fazer parte desse projeto, os e-mails para contato são programasodavasco@gmail.com e superpapovascaino@gmail.com, Desde já, agradecemos pela bela audiência em nosso programa de estreia, bem como ao apoio de todos: dos ouvintes em especial, da equipe Só Dá Vasco e SuperVasco, através de Elisvaldo Coelho (dono) e Jéssica Corais (gestora de conteúdo) !
"Toque final"
No Vasco, só se pode contar com algo depois de assinado. Antes, é especulação somente e muitas vezes "dá zebra". No caso das certidões, é estranha tamanha morosidade para se obter, já que o acordo fora feito segundo a diretoria administrativa do clube. Uma coisa, no entanto, é certa: se o Vasco tivesse um mínimo de representatividade (ausente há tanto tempo nos bastidores do futebol), já estaria com os documentos em mãos e os patrocínios selados. Enquanto o Vasco não tratar a sério essa questão, passaremos por diificuldades iguais ou ainda piores do que essas.
Cristiano Mariotti
www.supervascainos.com/crismariottirj
cris.mariotti@crvasco.com
Twitter: @crismariottirj
quarta-feira, 31 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
O BOM AMBIENTE VOLTOU! POR JOSÉ CARLOS PRATA
Olá amigos Vascaínos, depois de algum tempo voltando a escrever em nosso blog, mesmo longe por causa do trabalho, mas acompanhando o nosso Vasco é claro.
Mas vamos ao que interessa. Vamos falar do nosso gigante Vasco da Gama.
Vitórias: Depois de firmar com as parcerias de patrocínios e as contratações de alguns jogadores,o clima e as vitórias voltaram para São Januário,como algo normal ao nosso clube,ao que tudo indica as tempestades passaram,mas ainda teremos alguns vazamentos a consertar no clube,pois há algumas goteiras vazando no Vasco e essas ainda precisam ser concertadas pela diretoria. Ganhamos dos nossos fregueses tricoletes e ganhamos com alguma dificuldade do Criciúma o que ao meu ver foi bom que essas falhas apareçam agora para que o técnico Dourival possa corrigi-las logo.
Torcida: Foi só contratar um grande jogador e ter uma vitória em clássico para a torcida voltar a sorrir , lotar SJ e fazer aquela linda festa outra vez. Esse time ainda precisa de apoio e paciência,pois,ainda não esta pronto como se deve.
Juninho Pernambucano: Mesmo com a idade na certidão de nascimento avançada para um jogador,ainda parece um garotão de 25 anos no auge da carreira e fazendo a diferença,esse sim merece uma estátua em São Januário. Rei Juninho da Colina Sagrada e Histórica.
Calma é preciso: A torcida precisa ter calma ainda com todo time, principalmente com o goleiro Diogo e com os jogadores mais novos, pois, esse time ainda não esta pronto e não se pode crucificar na próxima derrota quando ela acontecer,logo se viu o nervosismo do goleiro após as falhas contra o Criciúma no jogo passado.
Nossa torcida sabe abraçar o time,e precisa abraçar alguns jogadores também para melhorar mais ainda o bom ambiente que se vive em São Januário,para o ódio de muitos.
Papa Francisco: Muitos fizeram questão de presentear o Papa com camisas de seu clubes,mas o nosso Santo Padre argentino já veio ao nosso país vestido com a cruz sagrada de Cristo.
Título: Como ainda temos um campeonato longo pela frente,e cheios de contusões,cartões e falcatruas da CBF e da TV, acho que a CB é uma grande chance de título para o nosso amado Vasco,mas não descarto o Vasco como candidato ao título do brasileiro com o time que se vem montado,acho que no mínimo lutamo por uma vaga pela libertadores.
ABRAÇOS: Depois de um bom tempo se escrever no blog devido aos compromissos profissionais, volto mandando abraços aos amigos Cristiano Mariotti, Andy Allah, Mauro Segadas, Mauro Bremer, Cesar Augusto, Guilherme Diniz, Jairo Rocha Filho, Julio Cesar Texeira, Flávio Henrique nosso futuro colunista, ao amigo hitoriador Adalberto Day e principalmente ao meu filho Marcello Prata que fez niver no dia 15/07/13. No mais SAUDAÇÕES VASCAÍNAS a todos e vamos com tudo Vascão!!
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Coluna Cesar Augusto Mota-Política pés no chão
Olá, amigos vascaínos!
Desde a chegada de Dorival
Júnior, agregada a reforços na Colina, muita coisa boa vem acontecendo, e o
ambiente no Vasco é outro. Vamos falar
disso e de perspectivas para o futuro.
Clássico no Maracanã
O Vasco foi mordido para o
clássico com o Fluminense, e principalmente por conta da polêmica acerca dos
lados das torcidas, da forte resistência do presidente do Fluminense em não
mudar o que ajustou em contrato com o Consórcio Maracanã S.A. Estava o mandatário
fazendo valer o seu direito, mas mexer com uma tradição que já existia há mais
de 6 décadas, da torcida do Vasco entrar no Maracanã pela rampa da UERJ e
ocupar o lado direito das cabines de rádio e televisão mexeu com os brios dos
vascaínos. E o que mais irritou os
vascaínos foi a rasteira que levou o residente Roberto Dinamite, que alugava
São Januário para o rival tricolor e levou mais esse desaforo pra casa.
Espera-se que tenha aprendido a lição, e que tenha a noção de que no futebol os clubes olham para seus interesses e estão
pouco preocupados com os outros.
No jogo em si, o Vasco esteve
nervoso no início e depois passou a entrar no jogo e controlar o ímpeto do
Fluminense. Verdade que a expulsão de Fred ajudou o Vasco a aproveitar mais os
espaços, ter mais posse de bola e ter tranquilidade na partida, mas, apesar do
resultado, ainda há muito o que melhorar.
A ausência de Renato Silva
poderia ter sido sentida no jogo, mas o jovem Jomar mostrou personalidade,
segurou a pressão e não se deixou abater
com Fred, tendo inclusive provocado sua saída do jogo. Sandro Silva foi bem no
combate, André mostrou oportunismo e Juninho, com sua liderança e categoria,
foi um dos que mais contribuiu para a vitória do Vasco. Quando está em campo,
os adversários respeitam mais o Vasco, o time entra com mais confiança e de
seus pés surgem sempre jogadas maravilhosas, e em muitos jogos, decide com
jogada individual.
O placar de 3 a 1 é sinônimo de
superação, mas o Vasco ainda não está pronto. Apresentou falhas defensivas, o
Fluminense pressionou de forma intensa para empatar o jogo, o goleiro Diogo
Silva demonstrou nervosismo em alguns momentos e nosso meio campo precisa saber
se portar bem quando Juninho não estiver em campo. Faço coro ao discurso de
Dorival Júnior, é apenas o começo, muita coisa precisa ser melhorada, mas a
vitória serviu não só para dar um novo gás a todos, como também para dar
confiança ao trabalho do treinador, aos atletas e maior motivação ao torcedor,
hoje se vê mais gente entusiasmada com o Vasco do que antes, e o clima era
muito pesado logo após Paulo Autuori ter saído, foi algo muito chato, combinado
com a derrota para o Flamengo, parecia que uma bomba iria explodir, mas uma
semana depois, tudo mudou. Falta muita coisa, mas se vê uma melhora considerável
no Vasco.
Reforços
Quem não ficaria entusiasmado com
as contratações de Juninho, Fagner, Guiñazu, sem contar que Montoya está
arrebentando nos treinos e pode também surpreender? O Vasco se mexendo, a volta
de Fagner sequer foi especulada e isso não sói deixou a torcida satisfeita como
mostrou que Ricardo Gomes sabe trabalhar em silêncio, uma lição dada a René
Simões.
Não sabemos como está Fagner, ele
não se adaptou ao futebol alemão, mas a qualidade dele é indiscutível e se
tivesse apenas uma perna, certamente seria e é melhor que os outros laterais
direitos do elenco, foi uma excelente contratação.
Pode ele não ter muitos recursos
técnicos, mas é um guerreiro, sabe dar o combate e com ele não tem moleza.
Guiñazu chegou e mostrou enorme satisfação em sua chegada ao Vasco, e
precisávamos de um jogador como ele, nossa marcação vinha falhando muito, os
adversários encontravam muitos espaços, e a presença de Guiñazu dará mais
segurança a nova zaga, composta por Rafael Vaz e Renato Silva. Que Guiñazu brilhe
no Vasco, assim como foi no Internacional.
Do Juninho, nem preciso falar, o
Reizinho está de volta e os súditos agradecem. Montoya está arrebentando nos
treinamentos e uma longa novela está longe do fim, as burocracias emperram sua
estreia. O Vasco fez de tudo, houve culpa do All Boys quanto a senha de
registro, que foi bloqueada, dependemos agora da FIFA para poder ver o
colombiano em campo. Que haja bom senso e que tudo isso termine, o atleta
precisa jogar, e o torcedor quer vê-lo em ação.
Parte final
Finalmente foi publicado no
Diário Oficial da União o contrato da Caixa com o vasco, não de R$ 20 mi, mas
R$ 15 mi. Muita gente caiu em cima, afirmou que o Vasco estava ficando ainda
menor e foi posto o valor que os rivais recebem. Que a marca Vasco se
desvalorizou nos últimos anos, concordo, o clube caiu em descrédito por atrasar
salários e com as constantes notícias sobre isso, além de jogadores saindo e
cobrando direitos trabalhistas na Justiça, mas para o atual momento e com as
dificuldades no mercado, R$ 15 mi ajudam, não resolvem os problemas, o vínculo
é de somente um ano, mas contribui para o cumprimento de obrigações. É preciso
rearrumar a casa, conquistar resultados dentro e fora de campo, e,
consequentemente, pleitear contratos melhores. Lógico que eu gostaria que
fossem mais de R$ 15 mi, mas nesse acordo, a Caixa ocupa a parte frontal, já na
traseira, está a Nissan, que somadas, rendem R$ 23 mi ao Vasco, superior aos R$
16 mi da Eletrobrás, que aparecia nas duas propriedades. O Vasco merece sim
melhores contratos, mas é o que temos para o momento, tenhamos calma.
Já ouvi de muitos torcedores,
inclusive ontem na entrevista da apresentação do Guiñazu o presidente Roberto
Dinamite dizer que o Vasco irá brigar pelo título brasileiro. Falta muita coisa,
é cedo pra falar isso, o time ainda está em 11º e em formação. Não há dúvidas
que a equipe vai render muito mais com os novos reforços, além do clima ser
mais leve e de confiança, Dorival Júnior ganhou o grupo rapidamente, mas temos
d éter os pés no chão.
Muitas coisas ditas por
torcedores, como “Vejo tassas”, “Entregue o título”, dentre outras, é sinal que
está havendo mais gosto em torcer pelo Vasco, a sensação boa de ver o clube
novamente se reerguendo, mas é preciso ter também cuidado com as palavras e com
o entusiasmo. O caminho é longo a percorrer, nem todos os reforços já
estrearam, e o futebol que foi visto no último domingo não é ainda o que se
espera, vamos dar tempo ao Dorival Júnior para que implante seu estilo, que
motive ainda mais o grupo, o que Paulo Autuori não conseguiu, e aí sim vermos
onde o Vasco pode chegar. Mas que a tendência é melhorar, não resta dúvida,
tenhamos pés no chão.
No próximo sábado, tomara que o
Caldeirão lote, vencer o Criciúma impulsionará ainda mais o Vasco nesse início
de campeonato, e nada de pessimismo, deve haver realismo, e também otimismo, o
time tem tudo para melhorar com os novos jogadores, além de Dorival Júnior ser
um grande profissional e motivador, precisamos de pessoas assim, que tenham
compromisso e transmitam energia positiva, e o Vasco precisará muito no
decorrer desse segundo semestre. Força, Vasco!
Obrigado a todos, até a semana
que vem!
Cesar Augusto Mota
Twitter:
@rasecmotta11
E-mail:
rasecmotta@uol.com.br
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Coluna do Mauro Segadas - É o destino!!
Amigos, bom dia!
Primeiramente eu
gostaria de parabenizar a torcida das tricoletes pelo belo e “inteligentíssimo”
mosaico feito nas arquibancadas do Maracanã. Perfeito. Ser freguês do Vasco,
realmente, É O DESTINO! Parabéns. Dessa vez, as bibas se superaram.
Falando do jogo,
vitória MAIÚSCULA do Vasco. Não to nem aí se jogamos 11 contra 10 a maior parte
do tempo. Se o Fred se descontrolou – Ah, que isso, elas estão
descontroladas!!! – com o jovem Jomar, problema dele. E naquela altura da partida,
já vencíamos por 1 a 0. Nós fizemos a nossa parte. Jogamos com seriedade,
colocamos a bola no chão e fizemos o placar. PONTO!
Problema das
tricoletes é problema das tricoletes. Não temos nada a ver com os chiliques
alheios!
O que mais me
deixa impressionado é que, a cada vitória do Vasco diante do FlUnimed, mais
evidente fica a questão
Tradição x Dinheiro.
Desde que a
Unimed comprou o antigo Fluminense, o retrospecto a favor do Vasco é
IMPRESSIONANTE.
São 23 vitórias
vascaínas, 10 vitórias da Unimed e 24 empates.
E depois ainda
dizem que camisa não ganha jogo sozinha, hein?
Ontem, mais uma
vez, entramos em campo com um time tecnicamente inferior ao adversário, mas
saímos, MAIS UMA VEZ, vitoriosos.
Dinheiro pode
comprar muitas coisas, amigos, mas tradição se adquire! Somos GIGANTES, sempre
seremos GIGANTES.
Às vezes fico
imaginando o que teríamos ganho caso tivéssemos um patrocínio deste porte por
tantos anos.
Uma certeza eu
tenho: Não ficaríamos somente nos 2 títulos brasileiros e uma Copa do Brasil.
Mas deixa isso
pra lá. Não se discute com freguês. Como diz o ditado, ele tem sempre
razão!!hehehe
Voltando a falar
especificamente do jogo, começamos um tanto quanto nervosos. O Flu iniciou
pressionando a nossa saída de bola e quase abre o placar numa falha do
inexperiente Jomar. Ainda bem que o Rafael Vaz estava ali para tirar a bola que
já tinha passado pelo Diogo.
Pouco tempo
depois, fizemos 1 a 0 com o REI. Sim, ele voltou. Juninho aproveitou um
cruzamento do Pedro Ken e bateu forte, sem chances pro Cavalieri.
Em seguida, o
nervosinho Fred foi expulso e o Vasco soube controlar bem a partida até o fim
do primeiro tempo.
Já começamos o
segundo com tudo e André, após passe GENIAL do Juninho, tocou por cima do
goleirão. 2 a 0.
Tomamos um gol
bobo numa falha de marcação do Nei e na indecisão do Diogo Silva. Sentimos o
baque, levamos uma pressãozinha, mas as tricoletes tiveram mais um jogador
expulso e as coisas facilitaram de vez pro Vasco.
Tenório fechou o
caixão de cabeça, aproveitando um escanteio cobrado pelo Felippe Soutto.
3 a 1 e XÔÔÔ
ZICA!!!
Agora teremos o
Criciúma como próximo adversário. Jogo será no Caldeirão de São Januário. Tô
apostando que estará abarrotado de gente!!
Vitória
importantíssima e convincente.
Continuamos a ter
um time razoável/fraco, mas já é possível ver uma luz no fim do túnel.
Mais uma vez,
obrigado, FluminenC!!
Ah, não deixe de
pagar a Série B, ok? Não nos esqueçamos disso.
Atuações
Diogo
Silva – Fez algumas boas defesas, mas falhou no gol tricolor.
Acredito que possa evolui com o decorrer do campeonato. Tem ótimo reflexo e boa
reposição de bola.
Nei
– Partida aguerrida. Correu muito, se dedicou demais, mas errou na
marcação do Carlinhos no momento do gol. Fez sua melhor partida com a camisa
vascaína.
Jomar
– Cometeu um erro grave no primeiro lance do jogo que quase
resultou no gol tricolor, mas se recuperou e fez boa partida. Só de ter
desestabilizado o Fred já merece nota 10. Hehe.
Rafael
Vaz – Um MONSTRO em campo. Perfeito na defesa, fantástico na saída
de jogo e nos lançamentos. Esse rapaz vem surpreendendo. Ponto para o René, que
insistiu tanto na sua contratação. Partida primorosa.
Henrique
– Tímido. Fez o feijão com arroz, não comprometeu, pouco apareceu
na frente. Partida correta. Tomou cartão amarelo bobo e acabou sendo
substituído por precaução. Vamos observá-lo melhor nas próximas partidas.
Sandro
Silva – Um leão em campo. Comete alguns vacilos na saída de bola,
mostra certa displicência em determinados momentos do jogo, mas tem qualidade e
boa pegada. O drible que ele deu no Digão foi “qualquer coisa”, hein?
Wendel
– Boa partida. Deixou alguns espaços na marcação, mas se dedicou
bastante. Carimbou o travessão do Cavalieri ao cobrar uma falta na entrada da
área.
Pedro
Ken – Se mostrou mais ligado no jogo. Fez o cruzamento pro primeiro
gol do Vasco, ajudou na marcação, mas é um jogador lento, sem sangue. Não tem a
mínima condição de ser titular deste time.
Juninho
– Um retorno MÁGICO ao Vasco e ao Maracanã. Mesmo sem ritmo de
jogo, comandou o time em campo. Fez o primeiro gol, deu o passe milimétrico pro
segundo e deixou o adversário tonto. Muita qualidade, muita inteligência, muita
disposição. O craque do jogo!!
Éder
Luis – Deu pequenos sinais – xiii, to parecendo o Auteórico falando
– de evolução. Mesmo ainda bem longe de ser “aquele” Éder de 2011, já mostrou
uma outra atitude em campo. Acertou mais do que errou. Milagre!!
André
– Excelente partida. Participativo, raçudo. Fez muito bem o pivô
ali na frente, infernizou a zaga tricolor, acertou uma bola na trave e ainda
fez o gol dele. Um dos melhores em campo.
Tenório
– Entrou na metade do segundo tempo e marcou o terceiro gol
vascaíno.
Felippe
Soutto – Bom jogador. Organiza bem o jogo, tem um razoável poder de
marcação. Ainda será bastante útil.
Fabio
Lima – Tem qualidade. Garoto tem futuro. Só espero que este futuro
seja no Vasco.
Contratações
Gostei DEMAIS das
novidades do fim de janela. Fágner é o melhor lateral direito deste país e nos
ajudará muito neste Brasileirão e Copa do Brasil.
Guiñazu é
fantástico. Jogador que dá outra vibração ao time. Corre feito um louco, marca
como poucos e tem boa saída de bola. Ele e o Sandro Silva ali na frente dos
zagueiros... Sei não, hein? Se a bola passar, DUVIDO que o adversário passe.
Hehehe
Diretoria acertou
em cheio nas contratações.
Ainda precisamos
de um lateral esquerdo, zagueiro e, talvez, mais um meia.
Goleiro??? Vou
dar um voto de confiança ao Diogo. Espero não me decepcionar. O garoto entrou
em duas fogueiras e se saiu bem.
Estamos
evoluindo!!
E se a coisa tá
ruim, chama o FLU!!!
Detalhe
Parabéns ao
Dorival. Está conseguindo consertar as bobagens que o falastrão deixou pra ele.
Aliás, como anda o Autuori lá pelos lados do Morumbi? Muitas vitórias? Muitos
gols marcados? Como está a “força mental” do elenco São Paulino???
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Perdão pelo
excesso de brincadeiras. Não me contive.
Abraços e
Saudações Vascaínas
Mauro Segadas
Twitter: @VascoJuve
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Coluna Cesar Augusto Mota-Agitação dentro e fora de campo
Olá, amigos vascaínos!
Infelizmente o Vasco não foi bem
nos últimos jogos, duas derrotas que nos levaram para as últimas posições,
várias preocupações, mas algumas esperanças. Contamos agora com um novo
treinador e aos poucos acordos vão sendo feitos e patrocínios vão sendo
anunciados. Há alguns pontos que valem discussão, vamos a eles.
Troca de comando
Como falei anteriormente, trocar
de treinador foi uma boa, primeiro porque Paulo Autuori já estava desgastado
com os problemas do clube, segundo, que ele não conseguiu dar padrão tático a
equipe, e, por último, que já estava acertado com o São Paulo antes de
comunicar decisão na sexta-feira que antecedeu ao jogo contra o Internacional.
Ter saído em um dia e se apresentado dois dias depois em outro clube pegou
muito mal para Autuori. O técnico se queimou com a torcida, e pode acontecer
com ele o mesmo que com Celso Roth, ser hostilizado quando enfrentar o Vasco em
São Januário e ser considerado persona non grata, com as portas fechadas para
um retorno.
Dentre as opções no mercado,
Dorival foi a escolha da diretoria, não havia plano B, conforme o diretor-geral
Cristiano Koehler. Um velho conhecido voltou, trabalhou num período de
reconstrução do clube, e agora terá outro.
Conhecer o clube e grande parte
das pessoas que trabalham já ajuda Dorival, mas isso não basta, o plantel é
inchado, com mais de 40 jogadores, e isso tumultua qualquer trabalho. Nos
poucos dias em que está trabalhando, Dorival está dando oportunidades a atletas
como Lorran e Henrique, da base, e vai ter que refazer a equipe, tendo o
trabalho de Paulo Autuori de ser jogado fora.
Que Dorival é competente e possui
um currículo respeitável, ninguém nega, mas sozinho não pode fazer milagre, o
clube está se movimentando para acertar as finanças e, consequentemente,
contratar jogadores melhores, mas não está fácil. As certidões negativas ainda
são aguardadas, novos patrocinadores chegaram também, para a Caixa são
necessárias as CND’s, houve assinatura ontem com Nissan e pode vir LG. O Vasco
vai tentando se arrumar, isso nos motiva, mas dentro de campo a situação é
preocupante, precisamos de mais reforços, principalmente para o gol e outro
zagueiro.
Reforços
Na última semana e também nesta,
tivemos novidades. Juninho voltou ao clube após não se adaptar ao futebol
norte-americano e agora jogadores anunciados hoje. Willie, do Vitória, e
Fágner, após passagem apagada pela Alemanha. Não conheço o primeiro, mas o anúncio
da volta do segundo não só nos pegou de surpresa como gerou muita satisfação. Fágner deixou muitas saudades, um lateral que
apoia e cruza muito bem, apesar de problemas na marcação, mas depois que saiu,
ninguém emplacou em sua posição. Quem sabe o futebol de Éder Luis volte, já que
ambos tinham um entrosamento muito bom antes da negociação de Fágner em julho
de 2012. Willie é mais um atacante que chega, o setor já está inchado, ele terá
que jogar muito, e veremos se terá chance de jogar.
Nosso meio campo vai ganhar muito
com Juninho e Montoya, o Reizinho de volta e perto dos súditos, com seu
excelente passe e espírito de liderança, e Montoya com sua habilidade para sair
jogando e rapidez. O primeiro já está regularizado, que o segundo possa ser a
tempo. Precisamos de rápidas mudanças, o campeonato está indo para a oitava
rodada, mas não se pode demorar.
Parte final
Além de reforços, necessitamos
também de dispensas, são mais de 40 jogadores, não dá para Dorival Júnior
resolver um bom trabalho e para desinchar a folha de pagamento. É desagradável
ver que no grupo ainda estão Robinho, Leonardo, Enrico, André Ribeiro, e esses
não estarem jogando. Dorival tem que passar a faca e a diretoria dar um jeito.
Por menos quantidade e por um elenco melhor.
Lamentável essa polêmica em torno
do Maracanã, acerca dos lados e também da carga de ingressos. Sabemos que há
modernidade, que está surgindo uma nova cultura no futebol, mas há direito
adquirido e tradição. Sem tradição, não há identidade, e sem identidade, não tem
futebol. Ridículo o que foi feito com o Vasco, cuja torcida estava acostumada a
ficar no mesmo setor há 63 anos e, de repente, lhe é tirado esse direito. O
Fluminense está fazendo valer o que estava em contrato com o Consórcio
Maracanã, mas era preciso mexer com os lados das torcidas e colocar isso em
contrato? Além do Fluminense ter provocado ira, houve deslize do consórcio, o
risco de violência vai ser ainda maior, e não sabemos o que pode acontecer no
dia do jogo. Lamentável mesmo.
Vamos torcer para que não
aconteça confusão no clássico, que Montoya seja regularizado a tempo, assim
como Fágner, e que venham certidões negativas e patrocinadores. Queremos que o
Vasco acorde, e não seja coadjuvante. Vamos Vascão!
Obrigado a todos, até a próxima.
Cesar Augusto Mota
Twitter:
@rasecmotta11
E-mail:
rasecmotta@uol.com.br
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Coluna Cesar Augusto Mota-Bem vindo de volta, Dorival!
Olá, amigos vascaínos!
Não só o fim de semana, mas a
segunda semana de julho foi e está sendo bastante agitada, dentro e fora de
campo. Dentro de campo, infelizmente houve mais uma goleada sofrida, e para um
postulante ao título, fora dele houve mudança na comissão técnica e o óbito de
uma pessoa que ajudou muito o clube e que prestou bastantes serviços. Falemos a
seguir.
Saída de Paulo Autuori
A despedida era questão de tempo,
a impaciência já estava esgotada, e a diretoria na última terça-feira
oficializou a saída de Paulo Autuori do comando do Vasco. Por incrível que
pareça, um técnico considerado de alto escalão teve pífio aproveitamento e saiu
atirando para tudo quanto foi lado.
Com discurso de querer participar
da reconstrução do clube e com juras de amor, Autuori chegou assim ao Vasco e saiu criticando as
condições de trabalho, externou impaciência e disse não mais acreditar na
diretoria. Autuori tinha razão em exigir melhorias, mas a forma como foi elaborado
seu contrato e como a negociação foi conduzida gerou muitas discussões. Como se coloca como cláusula o pagamento dos
salários em dia se o clube tem dificuldades para obter receitas e toda a verba
está bloqueada pela Receita e há muita dificuldade para se conseguir a
liberação das certidões negativas de débito?
Fora isso, Autuori afirmou quando
foi contratado que só sairia do Vasco se o clube não mais o quisesse. Mas ele não soube segurar a pressão? Não teve
força mental, como sempre pregava para os atletas terem nos treinos e nos
jogos? Cada um teve sua culpa, a diretoria, que não honrou o compromisso com
técnico e funcionários, e o próprio Paulo Autuori, que não conseguiu dar um
padrão tático a equipe. O rompimento foi mesmo o melhor para ambos, e como disse
o presidente Roberto Dinamite, vida que segue.
Dorival Júnior
Um velho conhecido da torcida
está de volta, Dorival Júnior, que trabalhou em 2009. Dorival reconstruiu o
Vasco, colocando-o de volta na elite nacional, de onde não deveria ter saído, e
agora terá que fazer outra reconstrução. Montar um time para a Série B é
difícil, mas treinar a equipe na Série A demanda mais dificuldade, as equipes
são mais qualificadas, o atual grupo carece de jogadores de qualidade e
reforços são urgentes. Dorival terá que dar a sua cara ao time, e pra isso,
terá que ter paciência, tempo, e, lógico, respaldo da diretoria, com salários
em dia e aquisição de jogadores, tudo isso com as receitas desbloqueadas. Há a
esperança para a emissão das certidões nos próximos dias, mas é melhor não
criarmos tantas expectativas, pois não se sabe ao certo quando isso vai
acontecer.
Dorival chegou e acreditou em
todos da diretoria, assim como fez Paulo Autuori, que Dorival possa ter
paciência com relação a essa parte burocrática, que não depende do clube, e
consiga fazer bom trabalho, além da diretoria, que tem que rebolar e fazer
muito mais do que diz que está fazendo.
Juninho e Carlos Alberto
Dois jogadores estão seguindo
caminhos opostos, um que teve seu nome imortalizado pela torcida com uma canção
que exalta um gol marcante está chegando, e outro que foi o capitão na volta à
primeira divisão está indo embora. Juninho está voltando para a Colina
Histórica para jogar por seis meses e encerrar sua carreira, e Carlos Alberto
foi informado que não terá seu contrato renovado.
Quanto a Juninho, é uma boa para
o clube, o retorno do Reizinho anima a torcida, e pode ainda contribuir, apesar
da idade avançada e da limitação técnica do plantel, Juninho só tem a ajudar. É
verdade que ele saiu de forma conturbada, relatou ambiente podre no Vasco, mas
grande parte da torcida tem grande apreço por ele e seria uma satisfação imensa
vê-lo vestir a camisa vascaína pela última vez e ainda ter um jogo de
despedida, homenagem justa.
Já Carlos Alberto, bem, ele
sempre dividiu a torcida, uns gostam, outros não gostam. Já não vinha jogando
bem, e ficou de fora de alguns jogos por conta de julgamento em caso de doping.
Nem mesmo duas absolvições adiantaram, além da questão técnica, o salário alto
pesou, foi tentada uma redução, mas a trajetória de Carlos Alberto foi
encerrada nesta quinta-feira, sem ele poder treinar em São Januário até o fim
do contrato. Que Carlos Alberto prossiga em sua carreira e seja feliz onde
estiver.
Encerramento
Além de Juninho ser aguardado
amanhã já para o treino, as certidões negativas de débito também são esperadas
ansiosamente, pode ser que nessa sexta-feira sejam anunciadas Poe Roberto
Dinamite. O presidente disse hoje na coletiva de apresentação de Dorival Júnior
que acontecerá uma surpresa, será que é isso? Que possa ser, e se isso se
concretizar, será um alívio para a saúde financeira do clube, e esperança de
dias melhores, aguardemos.
Obrigado a todos, que continuemos
torcendo por coisas boas dentro e fora de campo, vascaínos merecem sempre o
melhor. Abraço!
Cesar Augusto Mota
Twitter:
@rasecmotta11
E-mail:
rasecmotta@uol.com.br
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Coluna do Mauro Segadas - Não temos descanso
Amigos, bom dia.
Não ta nada
fácil. Vou evitar comentar sobre essa situação do Paulo Autuori. Não sei se vai
sair, se vai ficar. Tenho certeza que os demais colunistas do Blog farão as
devidas análises a respeito do assunto no decorrer da semana.
Prefiro falar do
que vi no jogo de ontem.
TRINTA dias de
treinamento. Isso mesmo. TRINTA. E o que foi que vimos de positivo?? NADA!
Não vou ficar
analisando elenco novamente. Todos nós sabemos que falta qualidade, mas não dá
para deixar passar em branco a desorganização do time em campo.
Pra começar, fica
a dúvida: Se treinou a semana inteira com uma determinada formação, por que ir
pro jogo com outra bem diferente. Dá pra entender? Será que não atrapalha?
Outra coisa que incomoda
muito é a insistência com certos jogadores comprovadamente ridículos. Nei, Ken,
Edmilson, Michel Alves.
Pelo amor de
Deus, né? Escalar o Nei improvisado na lateral esquerda, sendo que o Yotun está
à disposição e, pelo o que me lembro, não comprometeu nos primeiros jogos do
Brasileiro. É algo a se pensar, não? Tá muito esquisito.
Escalar o
Edmilson também é difícil de entender. O cara é HORROROSO. Mal consegue dominar
uma bola, mas tem sempre uma vaguinha no ataque. E essa “pérola” foi um pedido
do próprio Autuori. Genial!
E a insistência
com a mosca morta do Pedro Ken? Será que alguém poderia ligar este rapaz na
tomada? Ele precisa de um choque pra ver se acorda.
Preciso falar do Michel
Alves? Meu Pai do céu. Goleiro de totó!! 90% das bolas que vão pro gol, entram.
O Vasco não pode jogar um Brasileirão com um goleiro deste nível. Me lembra
muito aquele Erivelton, que jogou aqui em 2005. Pula pra não chegar!
Resumo da
história: Time desorganizado, MUITO mal escalado e, pra completar, pessimamente
modificado no decorrer da partida.
O Nei, por
exemplo, jogou os 90 minutos, mesmo fazendo uma partida lamentável. Foi o autor
de um golaço (contra) e errou quase tudo que tentou. Substituí-lo??? Jamais!
O resultado de 5
a 3 pro Internacional foi pouco. Poderia ter sido mais.
Mais uma atuação
pífia do time. 13 gols sofridos em 6 rodadas. Média ta boa.
Me lembro bem quando
o Paulo se disse surpreso “positivamente” ao assistir um jogo do Crac-GO contra
o Náutico, pela Copa do Brasil deste ano. Achou a postura tática do time goiano
fantástica, mesmo com jogadores limitadíssimos. Pois é...
Dava a entender
que seria possível fazer o Vasco, mesmo com um elenco bem ruim, jogar com
organização, velocidade, bem distribuído em campo. Não é bem isso o que estamos
vendo.
Confesso estar
extremamente desapontado com o rendimento do time. Esperava o mínimo de padrão
de jogo. Cheguei a pensar que uma evolução estava a caminho, mas, pelo jeito, me
enganei. Estamos involuindo dia após dia
e isso é notório.
Deste jogo de
ontem, gostaria de destacar as atuações do Sandro Silva, do André e do Rafael
Vaz.
O Sandro foi um
leão em campo. Na prática, é o único volante-volante do time, mas sempre
aparece bem na frente, mostra certa habilidade e bom passe. Tem subido de
produção.
O Rafael Vaz,
apesar de cometer alguns erros por puro nervosismo – o que é natural – melhorou
a saída de bola da equipe, fez o que pode naquele zaga desguarnecida e ainda
apareceu no ataque. Fez um belíssimo gol de fora da área. Pode evoluir com o
passar do tempo.
André me
surpreendeu. Se movimentou muito, deu opção, brigou bastante lá na frente e foi
premiado com um gol de oportunismo. Acredito neste rapaz. Acho que tem tudo
para se dar bem aqui. Só precisa estar com a cabeça voltada apenas em jogar
bola. Nada de balada, meu garoto!
Fiquei bem triste
com o que vi diante do Inter. TRINTA dias se passaram e não demos qualquer
passo à frente. Muito pelo contrário.
Agora teremos, no
próximo domingo, o Flamengo. É o clássico dos desesperados. Dois gigantes que
vivem péssima fase.
Espero que o
garoto Montoya já possa fazer sua estréia no time e que a escalação seja de
acordo com o que é treinado durante a semana.
Quando o material
humano é ruim, deve-se inventar o menos possível. Não é isso que tem feito o
nosso treinador.
Aliás, nem sei se
o Autuori estará no clube até lá. Hoje haverá uma reunião no Rio que definirá
sua situação.
Só espero que o
Vasco não se prejudique ainda mais com esse novo episódio.
Não torço por A,
B ou C. Torço por esta cruz de malta que fica localizada no coração. Os homens
passam, a instituição fica!
Que a decisão
seja a melhor possível para o clube.
Segue o jogo...
Juninho
Esta semana
também será decisiva para a volta – ou não – do Juninho ao Vasco. Está
programado um encontro entre o Ricardo Gomes e o próprio Juninho e saberemos se
ele irá se aposentar ou jogará mais um tempinho com a nossa camisa.
Evitarei
relembrar a forma como ele saiu do clube. Prefiro pensar na sua importância
daqui para frente.
Seria um
acréscimo de qualidade e um ganho importante de experiência para um elenco tão
jovem e desacreditado.
Não sei se a
provável saída do Autuori pesaria contra o seu retorno, mas espero que sua
volta seja confirmada. Tenho certeza de que ainda tem condições de atuar em
alto nível por mais um ano, no mínimo. É craque, se cuida, sabe os atalhos do
campo.
Aguardemos as
novidades.
Semana decisiva
A semana promete,
amigos.
Reunião para
definição do Autuori, provável volta do Juninho, expectativa pelo anúncio
oficial do acordo com a Fazenda e, por conseqüência, novos patrocinadores.
Tem muita coisa
pra acontecer.
A coluna de hoje
foi meio baixo-astral por conta da derrota de ontem, mas creio que coisas boas
vão pintar. Sei que esse discurso já está batido, mas é o desejo puro e simples
deste vascaíno que vos escreve.
Um grande abraço
e Saudações Vascaínas.
Mauro Segadas
Twitter: @VascoJuve
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Coluna Cesar Augusto Mota-É possível o retorno do Reizinho?
Olá, amigos vascaínos!
A Copa das Confederações acabou e o Campeonato
Brasileiro voltou, se reinicia no fim de semana, e o Vasco terá um jogo difícil
pela frente. Terá de encarar o Internacional no frio do sul do país, e esse
retorno à competição nacional já está mexendo com os nervos do torcedor, afinal
será um jogo contra o Inter e 2 clássicos em seguida, contra Flamengo e
Fluminense, 3 páreos duros. Além desse assunto, outros foram amplamente
discutidos pelos vascaínos, como recordaremos a seguir.
Novelas Montoya e Reginaldo
As situações de 2 jogadores
vinham se arrastando nos últimos dias, a de um já está resolvida, agora não
sabemos quando será a do outro. Há mais
de uma semana já com todos os documentos e o contrato foi assinado ontem e a
apresentação oficial será hoje. O desconhecido Reginaldo, enfim, é jogador do
Vasco, que treinou ontem pela primeira vez com o elenco, vai estar à disposição
de Paulo Autuori para a sequência do Campeonato Brasileiro, mas não na próxima
partida. Muita gente reclama desse jogador, que saiu do Brasil muito cedo,
ainda aos 16 anos, e não conhecemos seu futebol. O melhor é esperar e ver o que
ele tem a mostrar, mas para a quantidade de atletas que temos no ataque, a
contratação foi desnecessária, há mais carência na zaga e ficaremos com poucas
opções no meio de campo, pois Bernardo ainda se recupera de cirurgia no joelho e
Carlos Alberto não deve renovar contrato. Veremos como se sai Reginaldo no
Vasco, mas para ele jogar, ou Paulo Autuori promove rodízio de jogadores, o que
é difícil, ou arrebenta nos treinos, a
concorrência pela posição será acirradíssima.
O caso de Montoya é mais
enrolado, o colombiano já foi para São Paulo tirar visto de trabalho, retornou
ao Rio com toda a documentação, mas as burocracias seguem atrapalhando o Vasco.
Corremos o risco de não vermos a estreia desse jovem valor contra o Internacional,
e ele só poder entrar em campo em Brasília, contra o Flamengo. Impressionante
como a dificuldade para regularizar jogadores acontece com o Vasco, somente há
uma semana que o nome de Rafael Vaz apareceu no BID da CBF, e olhe que não se
tratava de uma transferência internacional.
Burocracia atrapalha? Certamente,
mas para também é necessário agilidade.
Clássico em Brasília
Após veto ao Maracanã, por conta
do tempo para desmontar as estruturas da Copa das Confederações e a restrição a
São Januário pela Polícia Militar, 3 cidades apareceram para abrigar o clássico
Vasco x Flamengo, do próximo dia 14. Entre Salvador, Fortaleza e Brasília, a última
cidade foi escolhida, e os brasilienses terão a chance de ver o time de coração
de perto e poder lotar o Mané Garrincha, gerando uma boa renda para ambos os
clubes. O futebol de Brasília, já
sabemos, não tem muita tradição, não há nenhum clube na elite, o público no
campeonato local é pequeno e pode o estádio remodelado para a Copa das
Confederações e a Copa do Mundo se tornar um elefante branco após o término dos
eventos, mas se tornou uma alternativa para os clubes levarem mais torcedores
aos jogos e consequentemente faturar mais. Apesar de a renda do jogo ter de ser
dividida com o Flamengo, há muitos torcedores dos 2 clubes na capital federal e
há possibilidade até de ocupação próxima ao total que o estádio comporta, de 71
mil torcedores.
A chance de jogar num estádio que
receberá grande público e com o atual momento financeiro, será excelente para o
Vasco, e que sirva para ajudar principalmente os funcionários, tendo alguns
reclamado de atraso nos pagamentos durante a Copa das Confederações. Jogadores
chegaram também a reclamar, e houve confusão sobre depósito nas contas
bancárias, mas o assunto já foi contornado por Cristiano Koehler,
diretor-geral. Renda de jogo pode ajudar no pagamento de vencimentos, mas
apenas uma alternativa, e não pode ser sempre a receita do clube. Aguardamos
ainda s certidões negativas serem emitidas e o anúncio de novos patrocinadores,
para desafogar um pouco as finanças do Vasco, trabalhar sem receber nunca é
bom.
Juninho de volta ao Brasil
Ontem tivemos uma notícia que
surpreendeu a maioria dos torcedores, principalmente dos vascaínos. O ídolo
Juninho Pernambucano rescindiu contrato com o time norte-americano New York Red
Bulls, alegando desentendimento com o treinador e insatisfação com o próprio
desempenho, e avisou que estará retornando ao Brasil na próxima semana. Pode
ser motivo de festa esse acontecimento? Eu vejo isso com mais cautela, afinal,
Juninho saiu do Vasco reclamando da estrutura e se queixando do ambiente,
afirmando que era carregado e sujo, e que muitas pessoas não estavam felizes
trabalhando no clube.
O retorno dele seria ótimo, mas
não sabemos se Juninho quer, e também se a diretoria conseguiria convencê-lo a
retornar, nem que fosse para atuar por 6 meses. Há a presença do técnico Paulo
Autuori agora no clube, mas não sabemos se ele, juntamente de Ricardo Gomes,
motivariam Juninho a jogar novamente pelo Vasco.
Pode ele não ter ficado com o
desempenho de si mesmo nos Estados Unidos, mas para o atual elenco que temos,
ajudaria muito e seria mais uma vez destaque, como foi enquanto esteve em sua
última passagem. Estamos ainda na torcida, mas é preciso ter pés no chão e
aguardar, afinal, o ambiente ainda é carregado, e isso tem atrapalhado o Vasco
em diversos ângulos.
Encerramento
Vamos torcer e aguardar
calmamente pelos próximos dias, sei que é difícil, mas que muitas notícias boas
ainda estejam por vir, como certidões negativas emitidas, anúncio de
patrocinadores e salários em dia. A vinda de Juninho eu ainda procuro não
projetar, mas se vier, será muito bem vindo e estaria retornando para sua
segunda casa, seria excelente constatar o retorno do rei e novamente a
felicidade dos seus súditos. Aguardemos, e que o Vasco faça grandes jogos daqui
pra frente. Boa quinta-feira a todos, e excelente resto de semana!
Cesar Augusto Mota
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