Olá, Amigos!
Pois bem, após algumas semanas ausente da coluna, por motivos profissionais, retorno para meu espaço semanal no blog.
Com o ano chegando ao fim, muitas análises devem ser feitas sobre a participação Cruz-Maltina. Especulações e projeções também fazem parte para que se trace o futuro do time para o próximo ano.
A venda de jogadores importantes do elenco, contratações pífias, Diretoria sem rumo e uma crise financeira que não tem fim, parecem ter sido os principais elementos da péssima campanha no 2° turno do Brasileirão 2012, algo já comentado aqui por várias vezes.
Mas, voltamos um pouco no tempo, mais precisamente para o ano de 2010. Após a indigesta passagem pela Série B, (sim, indigesta, pois um clube do tamanho e da tradição do Vasco nunca deveria ter passado por lá), vimos a bandeira do “Sentimento não pode parar” tremulando na Colina Histórica e na sua imensa torcida, pelo Brasil.
O que aconteceu de lá para cá? Afora a conquista da Copa do Brasil e o término do Brasileirão em 2° lugar, começou o declínio. Este declínio, ao menos na minha visão e embora mascarado no ano de 2011, teve início com a saída de Rodrigo Caetano. Perdemos um excelente profissional.
Diego Souza, que grande parte da torcida ficou pedindo a “cabeça” durante todo 1° semestre, voltou ao Brasil após rescindir contrato com Clube Árabe, por não receber salários, era tido como esperança de reforço para o ano que vem, foi pro Cruzeiro. Muitos o achincalharam nas redes sociais como mercenário, traíra e outros adjetivos que não seriam de bom tom escrever aqui. Não morro de amores pelo DS mas, sua saída do Clube, que na minha opinião foi mais por inabilidade da Diretoria, merece ser taxado de tudo isso?
O incansável Juninho Pernambucano, para muitos o maior ídolo Vascaíno dos últimos anos, também enfrenta problemas com sua renovação e deixando a torcida apreensiva. O Rei (muitos o chamam de Reizinho mas pra mim é “Rei”) deseja ficar, porém, preocupado com a saúde financeira do Clube e o futuro incerto, vai ser complicado mante-lo na Colina. Logo ele, que voltou para o Brasil, para o Vasco, por amor a camisa e não pelo dinheiro. É rir para não chorar!.
O Maestro Felipe recentemente viajou para o Oriente Médio, onde mantém um bom relacionamento com os Sheiks Árabes, fruto de sua vitoriosa passagem, para tentar buscar investidores dispostos a “ajudar” o Clube.
Diante deste final de semestre tão fraco, fico me questionando: qual destino do dinheiro correspondente a venda dos jogadores Allan, Fagner, Rômulo? Um jogador em atividade ter que ir em busca de investidores internacionais? Qual será o futuro do Clube para 2013 e o que podemos esperar? Parafraseando o impagável Januário de Oliveira, de quem eu gostava muito, é mais ou menos assim: Sinistro, muito sinistro!
Abraços e até a próxima!
Mauro Bremer – @maurobremer
