Cristiano Mariotti

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Coluna Cesar Augusto Mota-Bem vindo de volta, Dorival!




Olá, amigos vascaínos!


Não só o fim de semana, mas a segunda semana de julho foi e está sendo bastante agitada, dentro e fora de campo. Dentro de campo, infelizmente houve mais uma goleada sofrida, e para um postulante ao título, fora dele houve mudança na comissão técnica e o óbito de uma pessoa que ajudou muito o clube e que prestou bastantes serviços. Falemos a seguir.

Saída de Paulo Autuori

A despedida era questão de tempo, a impaciência já estava esgotada, e a diretoria na última terça-feira oficializou a saída de Paulo Autuori do comando do Vasco. Por incrível que pareça, um técnico considerado de alto escalão teve pífio aproveitamento e saiu atirando para tudo quanto foi lado.  
Com discurso de querer participar da reconstrução do clube e com juras de amor, Autuori  chegou assim ao Vasco e saiu criticando as condições de trabalho, externou impaciência e disse não mais acreditar na diretoria. Autuori tinha razão em exigir melhorias, mas a forma como foi elaborado seu contrato e como a negociação foi conduzida gerou muitas discussões.  Como se coloca como cláusula o pagamento dos salários em dia se o clube tem dificuldades para obter receitas e toda a verba está bloqueada pela Receita e há muita dificuldade para se conseguir a liberação das certidões negativas de débito?
Fora isso, Autuori afirmou quando foi contratado que só sairia do Vasco se o clube não mais o quisesse.  Mas ele não soube segurar a pressão? Não teve força mental, como sempre pregava para os atletas terem nos treinos e nos jogos? Cada um teve sua culpa, a diretoria, que não honrou o compromisso com técnico e funcionários, e o próprio Paulo Autuori, que não conseguiu dar um padrão tático a equipe. O rompimento foi mesmo o melhor para ambos, e como disse o presidente Roberto Dinamite, vida que segue.

Dorival Júnior

Um velho conhecido da torcida está de volta, Dorival Júnior, que trabalhou em 2009. Dorival reconstruiu o Vasco, colocando-o de volta na elite nacional, de onde não deveria ter saído, e agora terá que fazer outra reconstrução. Montar um time para a Série B é difícil, mas treinar a equipe na Série A demanda mais dificuldade, as equipes são mais qualificadas, o atual grupo carece de jogadores de qualidade e reforços são urgentes. Dorival terá que dar a sua cara ao time, e pra isso, terá que ter paciência, tempo, e, lógico, respaldo da diretoria, com salários em dia e aquisição de jogadores, tudo isso com as receitas desbloqueadas. Há a esperança para a emissão das certidões nos próximos dias, mas é melhor não criarmos tantas expectativas, pois não se sabe ao certo quando isso vai acontecer.
Dorival chegou e acreditou em todos da diretoria, assim como fez Paulo Autuori, que Dorival possa ter paciência com relação a essa parte burocrática, que não depende do clube, e consiga fazer bom trabalho, além da diretoria, que tem que rebolar e fazer muito mais do que diz que está fazendo.

Juninho e Carlos Alberto

Dois jogadores estão seguindo caminhos opostos, um que teve seu nome imortalizado pela torcida com uma canção que exalta um gol marcante está chegando, e outro que foi o capitão na volta à primeira divisão está indo embora. Juninho está voltando para a Colina Histórica para jogar por seis meses e encerrar sua carreira, e Carlos Alberto foi informado que não terá seu contrato renovado.
Quanto a Juninho, é uma boa para o clube, o retorno do Reizinho anima a torcida, e pode ainda contribuir, apesar da idade avançada e da limitação técnica do plantel, Juninho só tem a ajudar. É verdade que ele saiu de forma conturbada, relatou ambiente podre no Vasco, mas grande parte da torcida tem grande apreço por ele e seria uma satisfação imensa vê-lo vestir a camisa vascaína pela última vez e ainda ter um jogo de despedida, homenagem justa.
Já Carlos Alberto, bem, ele sempre dividiu a torcida, uns gostam, outros não gostam. Já não vinha jogando bem, e ficou de fora de alguns jogos por conta de julgamento em caso de doping. Nem mesmo duas absolvições adiantaram, além da questão técnica, o salário alto pesou, foi tentada uma redução, mas a trajetória de Carlos Alberto foi encerrada nesta quinta-feira, sem ele poder treinar em São Januário até o fim do contrato. Que Carlos Alberto prossiga em sua carreira e seja feliz onde estiver.

Encerramento

Além de Juninho ser aguardado amanhã já para o treino, as certidões negativas de débito também são esperadas ansiosamente, pode ser que nessa sexta-feira sejam anunciadas Poe Roberto Dinamite. O presidente disse hoje na coletiva de apresentação de Dorival Júnior que acontecerá uma surpresa, será que é isso? Que possa ser, e se isso se concretizar, será um alívio para a saúde financeira do clube, e esperança de dias melhores, aguardemos.
Obrigado a todos, que continuemos torcendo por coisas boas dentro e fora de campo, vascaínos merecem sempre o melhor. Abraço!

Cesar Augusto Mota
Twitter: @rasecmotta11
E-mail: rasecmotta@uol.com.br

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