Vitória
no abafa
Bom dia, galera vascaína!
Que jogo, hein?! Mesmo
contra o lanterna e com 1 jogador a mais em boa parte do jogo, foi difícil, mas
o Vasco conseguiu uma importante vitória de 1 a 0 contra o Atlético Goianiense
e segue firme e forte rumo à classificação para a Libertadores 2013 e ainda
alimenta o sonho do título, mesmo que possua chances mínimas.
A partida era toda do
Gigante da Colina, que tinha mais posse de bola, algumas jogadas pelo lado
esquerdo com Thiago Feltri e subidas de Éder Luis na direita, mas a maior
dificuldade que o Vasco vinha demonstrando nas últimas rodadas também ficou
evidente ontem: precisão nas finalizações. Alecsandro praticamente não
conseguiu concluir ao gol do Atlético, Éder dava mais arrancadas e realizava
cruzamentos, mas seus chutes continuam tortos, e seguimos dependentes das bolas
paradas de Juninho para alguma chance aparecer.
A transição entre meio campo
e ataque foi lenta, e esse trabalho ficou mais complicado porque o Atlético fechava
os espaços e esperava o Vasco errar para ir com velocidade à nossa área. E com
a expulsão do zagueiro Gustavo logo nos primeiros 20 minutos, imaginávamos que
o espaço deixado fosse aproveitado e que a equipe fosse aumentar o ritmo do jogo, mas não foi
dessa forma. Parecia que todo o time havia relaxado, e que podia fazer o gol a
qualquer momento, mas foi o Vasco surpreendido nos minutos finais do primeiro
tempo, com uma perfeita triangulação e chute de Marino por cima do gol de Prass
e cobrança de falta do goleiro Márcio, obrigando nossa Muralha a fazer uma
defesa difícil e no canto.
Como o meio estava trancado
e foram poucas jogadas pelos lados, Marcelo Oliveira resolveu mexer no time no
intervalo, com as entradas de Fellipe Bastos na lateral direita e do Maestro
Felipe na esquerda. Acabou dando certo, Jonas quase não subia e no seu setor
eram mais vistos Éder Luis e Dedé levantando bolas na área. Fellipe Bastos até que jogou bem, mas precisa
ainda se adaptar a essa nova condição de lateral, e esteve perdido em alguns
momentos do jogo, já Felipe jogava com mais liberdade e se aproximava mais do
ataque, sem a obrigação de marcar. E para evitar que as subidas do Maestro
deixassem espaços, Wendel era o encarregado pela cobertura.
A dinâmica do jogo foi
outra, o Vasco jogava com mais agilidade, mas
esbarrava na retranca adversária, e um lance foi capital, com o jogador
atleticano Felipe, que conseguiu se desvencilhar da defesa vascaína e chutou
rente à trave. Isso foi determinante para o resultado final, pois se o Atlético
tivesse marcado o gol, o Vasco teria que se desgastar ainda mais para virar o
placar, e talvez não desse tempo. E logo após esse gol perdido, o Vasco foi
para o tudo ou nada, houve bate-rebate dentro da área e até chute forte e no
travessão de Nílton, numa velocidade de 112 Km/h.
Parecia que o resultado
final seria o empate, mas num lance entre Wendel, Felipe e Juninho saiu o gol
vencedor: o Maestro toou para Wendel, que o lançou em profundidade pelo lado
esquerdo, e este logo rolou para Felipe chutar da pequena área e sem muita
força. Foi um gol salvador, que mantém o Vasco no G4 e agora mirando o G3, pois
há risco de brasileiro vencer a Sul-Americana e a quarta vaga no Campeonato
Brasileiro ir para o espaço.
Feliz estou pelo resultado e
também pela bonita festa que os torcedores fizeram em Goiânia, cantando e
incentivando até o fim, e esse apoio incondicional foi premiado com o gol do
nosso Reizinho. Agora pensar no São Paulo, jogo quarta-feira na colina
Histórica, que terei o prazer de acompanhar ao lado do amigo José Carlos Prata
e de outros amigos vascaínos. Estamos juntos, até a próxima rodada e rumo à
Libertadores!
Cesar Augusto Mota
@rasecmotta11
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