Cristiano Mariotti

domingo, 7 de outubro de 2012

VASCO 1X0 ATLÉTICO GO POR CESAR AUGUSTO MOTTA


Vitória no abafa

Bom dia, galera vascaína!
Que jogo, hein?! Mesmo contra o lanterna e com 1 jogador a mais em boa parte do jogo, foi difícil, mas o Vasco conseguiu uma importante vitória de 1 a 0 contra o Atlético Goianiense e segue firme e forte rumo à classificação para a Libertadores 2013 e ainda alimenta o sonho do título, mesmo que possua chances mínimas.
A partida era toda do Gigante da Colina, que tinha mais posse de bola, algumas jogadas pelo lado esquerdo com Thiago Feltri e subidas de Éder Luis na direita, mas a maior dificuldade que o Vasco vinha demonstrando nas últimas rodadas também ficou evidente ontem: precisão nas finalizações. Alecsandro praticamente não conseguiu concluir ao gol do Atlético, Éder dava mais arrancadas e realizava cruzamentos, mas seus chutes continuam tortos, e seguimos dependentes das bolas paradas de Juninho para alguma chance aparecer.
A transição entre meio campo e ataque foi lenta, e esse trabalho ficou mais complicado porque o Atlético fechava os espaços e esperava o Vasco errar para ir com velocidade à nossa área. E com a expulsão do zagueiro Gustavo logo nos primeiros 20 minutos, imaginávamos que o espaço deixado fosse aproveitado e que a equipe  fosse aumentar o ritmo do jogo, mas não foi dessa forma. Parecia que todo o time havia relaxado, e que podia fazer o gol a qualquer momento, mas foi o Vasco surpreendido nos minutos finais do primeiro tempo, com uma perfeita triangulação e chute de Marino por cima do gol de Prass e cobrança de falta do goleiro Márcio, obrigando nossa Muralha a fazer uma defesa difícil e no canto.
Como o meio estava trancado e foram poucas jogadas pelos lados, Marcelo Oliveira resolveu mexer no time no intervalo, com as entradas de Fellipe Bastos na lateral direita e do Maestro Felipe na esquerda. Acabou dando certo, Jonas quase não subia e no seu setor eram mais vistos Éder Luis e Dedé levantando bolas na área.  Fellipe Bastos até que jogou bem, mas precisa ainda se adaptar a essa nova condição de lateral, e esteve perdido em alguns momentos do jogo, já Felipe jogava com mais liberdade e se aproximava mais do ataque, sem a obrigação de marcar. E para evitar que as subidas do Maestro deixassem espaços, Wendel era o encarregado pela cobertura.
A dinâmica do jogo foi outra, o Vasco jogava com mais agilidade, mas  esbarrava na retranca adversária, e um lance foi capital, com o jogador atleticano Felipe, que conseguiu se desvencilhar da defesa vascaína e chutou rente à trave. Isso foi determinante para o resultado final, pois se o Atlético tivesse marcado o gol, o Vasco teria que se desgastar ainda mais para virar o placar, e talvez não desse tempo. E logo após esse gol perdido, o Vasco foi para o tudo ou nada, houve bate-rebate dentro da área e até chute forte e no travessão de Nílton, numa velocidade de 112 Km/h.
Parecia que o resultado final seria o empate, mas num lance entre Wendel, Felipe e Juninho saiu o gol vencedor: o Maestro toou para Wendel, que o lançou em profundidade pelo lado esquerdo, e este logo rolou para Felipe chutar da pequena área e sem muita força. Foi um gol salvador, que mantém o Vasco no G4 e agora mirando o G3, pois há risco de brasileiro vencer a Sul-Americana e a quarta vaga no Campeonato Brasileiro ir para o espaço.
Feliz estou pelo resultado e também pela bonita festa que os torcedores fizeram em Goiânia, cantando e incentivando até o fim, e esse apoio incondicional foi premiado com o gol do nosso Reizinho. Agora pensar no São Paulo, jogo quarta-feira na colina Histórica, que terei o prazer de acompanhar ao lado do amigo José Carlos Prata e de outros amigos vascaínos. Estamos juntos, até a próxima rodada e rumo à Libertadores!

Cesar Augusto Mota
@rasecmotta11

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