Saudações aos vascaínos e a todos os que acompanham a Gang do Bacalhau, estamos aguardando por mais um jogo na Taça Guanabara, que será importante para a manutenção do Vasco na liderança do grupo A, mas antes falemos do confronto anterior, o clássico contra nosso maior rival da última quinta-feira.
A expectativa dos vascaínos
era que o Trem Bala passasse por cima do time rubro negro, que mais uma vitória viesse e que
a campanha seguisse com 100% de aproveitamento. Mas o jogo foi surpreendente,
com ambas as equipes errando passes, partida truncada e muitas faltas. Só após
vacilo de Alessandro, com uma bola rebatida na entrada na área e gol fácil de
Hernane que o jogo passou a ter outros rumos.
A abertura do placar abalou
a equipe, mas o Vasco antes de sofrer o revés já estava jogando mal, com os
volantes improvisados de laterais deixando espaços para as descidas dos jogadores
do Flamengo, meio de campo frágil na marcação, defesa mal colocada e falta de
proteção ao sistema defensivo.
Todas essas falhas foram
notadas pelo adversário, e o Flamengo aproveitou para ir à área vascaína em
rápidos contra-ataques, e em um deles saiu o segundo gol, com a zaga em linha e
sem marcar. Dedé não podia jogar por 2.
André Ribeiro mostrou que
não pode jogar ao lado do Mito, sempre errando na cobertura, dando espaços e
com muitos erros de passe, e um jogador que veio da segunda divisão gaúcha e
com claríssimas limitações técnicas não poderia ser colocado de imediato na
equipe titular.
Já na proteção, os 2
jogadores que contamos nos últimos jogos não possuem características de
volantes de contenção, e as qualidades ofensivas acabavam por proporcionar
brechas e chances de contra-ataque. Pedro Ken e Fillipe Souto não jogam de
primeiro volante, e um Nílton ou Eduardo Costa falta na defesa do Vasco.
Discordo de declaração do
Gaúcho, de que o Vasco não precisa de volante cão de guarda, certamente que
necessita, nosso meio de campo pra frente está bem servido, mas não se pode
tomar gols na mesma proporção que se marca, o Vasco é bom com a bola nos pés,
mas se complica quando não tem a bola, e se as fragilidades defensivas forem
constantemente exploradas pelos adversários, a equipe passará por muitos
sufocos.
O meio campo com Jhon Cley e
Bernardo foi sofrível, o primeiro foi mais uma vez improdutivo, perdeu todas as
jogadas e parava os adversários com falta, o segundo demonstrou maior
efetividade nas bolas paradas, e foram poucas jogadas individuais.
O ataque com Éder Luis e
Leonardo não funcionou, as chances de gol surgiam, mas não foram bem
aproveitadas, e com as entradas de Tenório e Dakson vimos mais movimentação e
velocidade, mas o goleiro Felipe não deixava nada passar, e a pontaria de
nossos jogadores continuava ruim.
Eram 3 gols de desvantagem,
e nem o segundo gol marcado por Dakson de fora da área fez o Vasco acreditar
que poderia pelo menos chegar no empate. Foram várias chances criadas, muitos
gols perdidos e sérios problemas defensivos, foi o panorama da partida na
derrota do Vasco por 4 a 2.
Resultado desagradável,
torcida chateada, nunca é bom perder, ainda mais para o maior rival, mas não
será por isso que o trabalho feito até agora seja considerado dispensável e que
tudo está errado. O Vasco ainda está em formação, está desfalcado de alguns
jogadores, e outros ainda irão ter chances na equipe.
Para o jogo deste domingo em
São Januário às 19:30h, ocorrerá a estréia do lateral Nei, que foi bem avaliado
pelos preparadores físicos e comissão técnica. Com a entrada do agora camisa 4,
Abuda volta para a posição de origem, de cabeça de área e fará dupla com Fillipe Souto, e Pedro Ken
seria adiantado para o meio, para atuar ao lado de Bernardo. E no ataque,
Tenório, que fez sua primeira partida no ano contra o Flamengo, pode ganhar
oportunidade de já iniciar o jogo ao lado de Éder Luis.
Uma escalação que achei
ideal, com Wendel seguindo como lateral até o início da Taça Rio, quando o
peruano Yotún terá chance de jogar, e a provável ida de Jhon Cley para a
reserva. Este demonstrou que não pode ser titular do Vasco, a manutenção seria
prejudicial, e Gaúcho sinalizou que Alessandro será mantido no gol. Junto de
Jhon Cley, foi um dos mais criticados após a derrota, é um goleiro bastante
inseguro e sem confiança, devia o treinador sacá-lo da equipe e dar chance a
Michel Alves, se trata de um goleiro experiente e que vinha de uma sequência de
jogos no Criciúma, Alessandro estava há bastante tempo parado, e isso faz
diferença nos treinos e jogos.
É esquecer o jogo passado,
seguir em frente, buscar a vitória contra o Bangu e seguir esse longo e árduo
trabalho na temporada 2013, vitórias nos mostram muitas coisas, mas derrotas nos
ensinam e nos faz refletir, que o Vasco tire lições e procure sempre se
aperfeiçoar para os próximos desafios que terá pela frente.
@GANGDOBACALHAU
@rasecmotta11
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